Suchergebnisse

We used the systematic literature review to discuss the (re) production of cities in national organizational studies based on scientific production on the uses of urban spaces in Brazil. We seek studies that use the understanding of the city as a social and spatial organization, starting from organizational practices that constitute the city. To this end, we have carried out extensive research in Management publications for the past 16 years with the words: City (s), Urban Space (s) and Urban Practice (s). The results indicate that the city is (re) produced in Organizational Studies in a heterogeneous and multiple way, related to the organizational practices engendered with identity issues of social groups and communities, where the different forms of manifested sociability are central to understandings situated in appropriations and resistances that city dwellers practice in urban spaces. In conceptual terms, the results show material practices, therefore embodied and provide clues to problematize about the invisibility of bodies in studies, which we consider an absent presence. We seek to bring reflections about the democratization of public or private urban space, since the Brazilian city exposes practices of inequality, social segregation, prejudice, racism, resistance, diversity and friendship, and yet, it continues without considering the materiality of bodies as a relevant element as seen in the researched works. ; Utilizamos a revisão sistemática de literatura para discutir a (re)produção das cidades nos estudos organizacionais nacionais a partir da produção científica sobre os usos dos espaços urbanos no Brasil. Buscamos estudos que utilizam a compreensão da cidade como uma organização social e espacial, partindo de práticas organizativas que constituem a urbe. Para isso, realizamos uma ampla pesquisa nas publicações da Administração dos últimos 16 anos com as palavras: Cidade(s), Espaço(s) Urbano(s) e Prática (s) Urbana (s). Os resultados indicam que a cidade é (re) produzida nos Estudos Organizacionais de forma heterogênea e múltipla, relacionada às práticas organizativas engendradas com questões identitárias de grupos sociais e comunidades, onde as diferentes formas de sociabilidades manifestadas são centrais para entendimentos situados em apropriações e resistências que os citadinos praticam nos espaços urbanos. Em termos conceituais, os resultados mostram práticas materiais, por isso corporificadas e fornecem pistas para problematizarmos acerca da invisibilidade de corpos nos estudos, que consideramos uma presença ausente. Procuramos trazer reflexões acerca da democratização do espaço urbano público ou privado, já que a cidade brasileira expõe práticas de desigualdade, segregação social, preconceito, racismo, resistência, diversidade e amizade, e ainda sim, segue sem considerar a materialidade de corpos como elemento relevante como visto nos trabalhos pesquisados.